Receita bruta da Pão de Açúcar cresce 8,2%, atingindo R$ 4,867 bilhões. Vendas da bandeira subem 10,3%, enquanto Proximidade registra 22,8% de crescimento. Prejuízos líquidos: R$ 789 milhões. Ebitda ajustado: R$ 2,832 bilhões (12,3% de marginália operacional). Descontinuada: venda sede e operações administrativas. Reconhecimento créditos fiscais. Novas lojas: Minuto Pão, formato Proximidade, e-commerce, despesas gerais e administrativas. Impairment: R$ 1,065 bilhão (resultado negativo: R$ 1,082 bilhão). Operação: formato Pão de Açúcar, Minuto Pão, Proximidade, Mini Extra. Despeças operacionais: vendas gerais e administrativas. Operação descontinuada: venda sede.
O Grupo Pão de Açúcar finalizou o primeiro trimestre com um saldo negativo de R$ 407 milhões nas operações continuadas, um aumento em relação à perda de R$ 319 milhões registrada um ano antes. Isso se deve à participação no programa de quitação de débitos de ICMS com o estado de São Paulo e a impairment após a venda da sede administrativa do Grupo Pão de Açúcar. A empresa ressaltou também a redução no reconhecimento de créditos fiscais no Imposto de Renda e CSLL ligados ao prejuízo fiscal acumulado na companhia.
A companhia varejista, detentora da bandeira Pão de Açúcar, enfrentou desafios financeiros no período analisado, refletindo os impactos das decisões estratégicas e das condições do mercado. A atuação do Grupo Pão de Açúcar no programa de quitação de débitos e as adaptações relacionadas ao reconhecimento de créditos fiscais evidenciam a busca por soluções diante do cenário econômico complexo no qual a empresa está inserida.
Desempenho do Grupo Pão de Açúcar no Primeiro Trimestre de 2024
O Grupo Pão de Açúcar registrou um resultado líquido de suas operações continuadas e descontinuadas no valor de R$ 660 milhões em prejuízo, comparado a uma perda de R$ 248 milhões no ano anterior. Excluindo eventos não recorrentes, o resultado negativo teria sido de R$ 194 milhões, muito melhor do que os R$ 304 milhões registrados anteriormente.
A companhia enfatizou que, a partir do primeiro trimestre de 2024, as atividades dos postos de combustíveis foram reconhecidas contabilmente como operações descontinuadas, visto que estão classificados como disponíveis para venda. Essa mudança teve impacto nos números apresentados, refletindo a estratégia de otimização do portfólio do Grupo Pão de Açúcar.
No que diz respeito ao desempenho operacional, o Ebitda ajustado teve um salto de 71,1%, atingindo R$ 372 milhões, com a margem operacional subindo de 5,2% para 8,1%. No mercado brasileiro, o GPA teve um aumento expressivo de 41,4% no Ebitda ajustado, alcançando os mesmos R$ 372 milhões, com sua margem evoluindo de 6,3% para 8,1% entre os períodos comparados.
A receita bruta também teve uma evolução positiva, crescendo 8,2% e atingindo R$ 4,867 bilhões. Destaque para o incremento nas vendas da bandeira Pão de Açúcar, com um aumento de 10,3%, e no formato Proximidade, com uma expansão de 22,8%. As operações de e-commerce continuam em ascensão, apresentando um crescimento de 25,1%.
A margem bruta teve um acréscimo de 1,5 ponto percentual, chegando a 27,2%. As vendas em mesmas lojas mostraram um aumento de 8,1% no primeiro trimestre, com destaque para a ampliação de 9,3% na bandeira Pão de Açúcar.
No período em análise, a receita líquida teve um acréscimo de 10,3%, enquanto as despesas com vendas, gerais e administrativas subiram 9,2%. O GPA inaugurou nove novas lojas, sendo sete do Minuto Pão de Açúcar e duas do Mini Extra, totalizando 64 novas lojas nos últimos 12 meses.
O Grupo Pão de Açúcar continua sua estratégia de expansão, com foco no crescimento do formato de proximidade e no fortalecimento do e-commerce. Os resultados positivos indicam uma sólida performance operacional e uma importante posição no mercado varejista, reforçando sua presença e relevância no setor.
Fonte: © CNN Brasil
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